Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(2): ID29566, abr-jun 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-909633

RESUMO

OBJETIVOS: Comparar dados clínicos, laboratoriais e espirométricos de pacientes pré-escolares (idade entre três e seis anos) com fibrose cística, identificados pela alteração do tripsinogênio imunorreativo no teste de triagem neonatal (grupo IRT) com os dados de pacientes cuja suspeita diagnóstica ocorreu a partir de sinais e sintomas clínicos (grupo DC). MÉTODOS: Estudo do tipo coorte retrospectiva, com amostra obtida a partir dos prontuários dos pacientes que faziam acompanhamento ambulatorial especializado e multidisciplinar. Todas as crianças incluídas tinham diagnóstico confirmado de fibrose cística por teste de eletrólitos no suor e/ou sequenciamento genético. Como variáveis incluíram-se sexo, peso, altura, índice de massa corporal, número de internações por ano, colonização por Pseudomonas aeruginosa, presença de insuficiência pancreática e escore de Shwachman. Este escore abrange quatro domínios: atividade geral, nutrição, exame radiológico e avaliação física, cada um pontuado entre 5 e 25 pontos, sendo que o escore ≤40 pontos indica estado grave e ≥86 pontos excelente estado. Para comparação da função pulmonar utilizaram-se os dados da última espirometria realizada antes dos seis anos de idade. Os desfechos foram comparados por qui-quadrado ou teste t de Student, com limite de significância de 0,05. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 24 pacientes, sete no grupo IRT e 17 no grupo DC. As crianças do grupo IRT iniciaram acompanhamento com média de idade de 1,51±2,04 meses e as do grupo DC com 3,77±1,80 meses (p=0,014). A média do escore de Shwachman foi 94,40±2,19 nos pacientes do grupo IRT vs. 87,67±8,00 no grupo DC (p=0,018). A média do escore Z para o índice de massa corporal foi 0,95±1,02 no grupo IRT vs. 0,51±1,05 no grupo DC (p=0,051). Foram encontrados valores ligeiramente superiores nas variáveis espirométricas no grupo IRT, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que os pacientes diagnosticados com fibrose cística a partir da suspeita pelo teste de triagem neonatal beneficiaram-se de uma intervenção precoce, podendo iniciar os testes de função pulmonar e receber tratamento e orientações mais cedo. A avaliação de parâmetros clínicos com o escore de Shwachman mostrou que os benefícios puderam ser observados já na idade pré-escolar.


AIMS: To compare clinical, laboratory and spirometric parameters of preschoolers (ages from three to six years old) with cystic fibrosis identified by abnormal newborn screening test (NS group), with data of patients whose diagnostic suspicion arose from characteristic clinical signs and symptoms (CS group). METHODS: Retrospective cohort study, with a sample obtained from the medical charts of patients who received specialized and multidisciplinary outpatient follow-up. All the included children had a confirmed diagnosis of cystic fibrosis by sweat electrolyte testing and/ or genetic sequencing. Variables included sex, weight, height, body mass index, number of hospitalizations per year, Pseudomonas aeruginosa colonization, presence of pancreatic insufficiency and Shwachman score, which covers four domains: general activity, nutrition, radiological examination and physical evaluation, each one scored between 5 and 25 points. A total score ≤40 points indicates severe state, and ≥86 points indicates excellent state. For comparison of pulmonary function, data from the last spirometry performed before the age of six years were used. Outcomes were compared by chi-square or Student's t test, with a significance limit of 0.05. RESULTS: Twenty-four patients were included in the study, seven children in the NS group and 17 children in the CS group. The children of the NS group started follow-up with a mean age of 1.51±2.04 months, and those of the CS group started with 3.77±1.80 months (p=0.014). The mean Shwachman score was 94.40±2.19 in the NS vs. 87.67±8.00 in the CS group (p=0.018). The mean Z score for body mass index was 0.95±1.02 in the NS group vs. 0.51±1.05 in the CS group (p=0.051). Spirometric variables had slightly higher values in the NS group, with no statistically significant difference between groups. CONCLUSIONS: The results suggest that those patients diagnosed with cystic fibrosis from the neonatal screening test suspicion benefited from an early intervention, being able to initiate pulmonary function tests and receive treatment and counseling earlier. Evaluation of clinical parameters with the Shwachman score showed that benefits could be already observed at the preschool age.


Assuntos
Fibrose Cística , Fibrose Cística/diagnóstico , Triagem Neonatal , Criança , Nutrição da Criança , Espirometria
2.
Sci. med ; 25(2): ID20313, abr.-jun. 2015.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-832143

RESUMO

Aims: Published evidence suggests that Vitamin D supplementation may have a protective effect on infectious disease of the lower respiratory tract. The objective of this review was to critically appraise the effects of vitamin D intake in the prevention of acute viral bronchiolitis in children. Methods: We searched the databases Medline, EMBASE, Web of Science, LILACS, and Cochrane Central Register of Controlled Trials, until December 2014, using the keywords: "Vitamin D" or cholecalciferol or ergocalciferol and "bronchiolitis, viral" or "viral bronchiolitis" or "bronchiolitides, viral" or "viral bronchiolitides". Studies evaluating the effect of vitamin D intake in the prevention of acute viral bronchiolitis in young children were included. Studies with less than two weeks of intervention and review articles were excluded. Results: The search identified 241 articles, among which 20 articles were selected for full reading and two articles were included in the systematic review, comprising 296 children. No study measured serum levels of vitamin D. One of the included studies was a clinical trial, where the number of episodes of acute viral bronchiolitis was significantly lower in children supplemented with vitamin D (Group I: mean 0.6±0.7 Group II: mean 1.4±0.9; P=0.001). The other, a case-control study, did not find a significant relationship between the occurrence of acute viral bronchiolitis cases and the intake of vitamin D (odds ratio 1.7, 95% confidence interval 0.7-4.0). Conclusions: Current scientific evidence is insufficient to prove clinical benefits of vitamin D in preventing acute viral bronchiolitis.


Objetivos: Evidências publicadas sugerem que a suplementação da vitamina D pode ter efeito protetor nas infecções do trato respiratório inferior. O objetivo desta revisão foi avaliar os efeitos da ingestão de vitamina D na prevenção da bronquiolite viral aguda em crianças. Métodos: Foram feitas buscas nas bases de dados Medline, EMBASE, Web of Science, LILACS e Cochrane Central Register of Controlled Trials, até dezembro de 2014, usando os descritores "Vitamin D" ou cholecalciferol ou ergocalciferol e "bronchiolitis, viral" ou "viral bronchiolitis" ou "bronchiolitides, viral" ou "viral bronchiolitides". Foram incluídos estudos que avaliaram o efeito da ingesta da vitamina D na prevenção da bronquiolite viral aguda em crianças. Estudos com intervenção menor que duas semanas e artigos de revisão foram excluídos. Resultados: A busca identificou 241 artigos, entre os quais 20 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e dois artigos foram incluídos na revisão sistemática, incluindo 296 crianças. Nenhum estudo mediu os níveis séricos de vitamina D. Um dos estudos incluídos foi um ensaio clinico, no qual o número de episódios de bronquiolite foi significativamente menor nas crianças suplementadas com vitamina D (Grupo I: média 0,6±0,7 Grupo II: média 1,4 ±0,9; P=0,001). No outro, um estudo de casos e controles, não se encontrou relação significativa entre casos de bronquiolite viral aguda e ingesta de vitamina D (odds ratio 1,7 ­ intervalo de confiança 95% 0,7-4,0). Conclusões: As evidências científicas atuais são insuficientes para comprovar os benefícios clínicos da vitamina D na prevenção da bronquiolite viral aguda.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA